As moléculas do azoto são ligeiramente maiores que as do oxigénio, o que dificulta a sua passagem através da estrutura microscópica da borracha e permite que a pressão interna do pneu se mantenha mais estável durante mais tempo. Por exemplo, um pneu de camião cheio com ar comum pode perder cerca de 2 PSI de pressão num mês de uso normal, enquanto com azoto a mesma perda só acontece, em média, ao fim de seis meses. Esta estabilidade da pressão beneficia o comportamento do veículo, reduz o desgaste da borracha e da jante, minimiza a oxidação interna provocada pelo oxigénio e pode aumentar a vida útil do pneu até 30%. Além disso, a manutenção de uma pressão correta contribui para reduzir a resistência ao rolamento e, consequentemente, o consumo de combustível. Outra vantagem é que o azoto é menos sensível a variações de temperatura, algo especialmente relevante em condução prolongada, transporte pesado ou competição, motivo pelo qual é amplamente utilizado pelas equipas de Fórmula 1, aviões e veículos pesados.