30 anos de Peugeot no Dakar

[https://www.turbo.pt/wp-content/uploads/2020/02/02-205-Turbo-16-Dakar-1987-1.jpg,https://www.turbo.pt/wp-content/uploads/2020/02/03-3008-DKR-Dakar-2017.jpg,https://www.turbo.pt/wp-content/uploads/2020/02/205-dakar-3.jpg,https://www.turbo.pt/wp-content/uploads/2020/02/205-dakar-6.jpg,https://www.turbo.pt/wp-content/uploads/2020/02/205T16-estrada-2.jpg,https://www.turbo.pt/wp-content/uploads/2020/02/3008-dkr-2.jpg,https://www.turbo.pt/wp-content/uploads/2020/02/3008-dkr-3.jpg,https://www.turbo.pt/wp-content/uploads/2020/02/3008-dkr-6.jpg,https://www.turbo.pt/wp-content/uploads/2020/02/01-205-T16-e-3008-DKR.jpg] No final da década de 80 do século passado, no tempo em que o Dakar era Dakar, os desertos africanos eram dominados por um leão, o Peugeot 205 T16. Desenvolvido sobre a base do lendário 205 Turbo 16, que conquistou dois títulos de pilotos no tempo dos saudosos Grupo B (Timo Salonen e Juha Kankkunen), o carro do Dakar viu a distância entre eixos aumentar em 33 cm para acomodar um depósito de combustível adicional, com 190 litros. Também aumentou o curso das suspensões, montou novas rótulas e reforçou os triângulos. O calor extremo do deserto exigiu uma revisão profunda ao motor, que melhorou a resposta nos regimes médios para evitar rodar muito tempo no limite. Daí que o bloco em alumínio XU8T de quatro cilindros e 1775 cc, soprado por um generoso turbo Garret, tenha reduzido potência para os 380 CV. A caixa de velocidades recebeu carretos reforçados e desenvolvimentos adequados ao Dakar, com uma performance final ampliada, de modo a permitir um conforto de rolamento a alta velocidade nas pistas e nos desertos africanos. Trinta anos mais tarde, na atualidade, cabe ao Peugeot 3008 DKR defender a honra do leão. Desenvolvido especialmente para o Dakar, agora por terras sul americanas, o 3008 DKR teve estreia no Rali de Marrocos, onde venceu diversas etapas. Naturalmente que as suspensões, amortecedores e geometria, têm recebido especial atenção por parte da equipa técnica da Peugeot Sport. O motor também foi objeto de atenção, pela sua adaptação aos novos regulamentos da FIA, reduzindo-se o diâmetro do restritor de entrada de ar de 39 para 38 mm em veículos com motores diesel e duas rodas motrizes. Esta modificação prevê uma redução da potência em cerca de 20 CV, desvantagem que os engenheiros tentaram compensar, para além de melhorarem a facilidade de utilização do motor a baixa velocidade. Para além disso, trabalhou-se com vista à maior fiabilidade mecânica.