O setor automóvel europeu atravessa um período particularmente difícil, marcado por uma procura interna enfraquecida e por custos elevados de energia e de mão-de-obra. A pressão é agravada pela concorrência de fabricantes chineses, que oferecem modelos a preços mais baixos, e pelas taxas alfandegárias aplicadas nos Estados Unidos, atualmente fixadas em 15%, embora abaixo dos 27,5% inicialmente ameaçados. A transição para a mobilidade elétrica acrescenta novas incertezas, sobretudo em relação às metas de redução de emissões definidas pela União Europeia, enquanto a redução de subsídios governamentais à compra de veículos elétricos em vários países tem travado o consumo e dificultado ainda mais a recuperação do setor.