Fim da era V8. Maserati Quattroporte e Levante chegam ao fim

Após os últimos comentários do Ceo da Stellantis, Carlos Tavares, sobre o futuro da Maserati, a marca do tridente coloca um ponto final na produção do berlina Quattroporte e do SUV Levante e comprometeu-se com uma gama 100% elétrica até 2028.

Após a descontinuação do Ghibli no início deste ano, a marca italiana deu por terminado o desenvolvimento de mais dois modelos o Quattroporte e o Levante. Cessando de vez o uso de motores V8.

Os três veículos estavam equipados com a plataforma M156 desenvolvida pela Fiat e foram os últimos automóveis da Maserati a oferecer um motor V8 biturbo desenvolvido pela Ferrari, capaz de debitar 579 cv de potência.

A conclusão do Quattroporte e do Levante surgiu no seguimento das palavras de Carlos Tavares, CEO da Stellantis, sobre uma possível venda da Maserati. Estas declarações acabaram por ser desmentidas, mais tarde, pelo gigante Europeu.

Contudo, a Maserati garante estar num período de transição a caminho de uma gama totalmente eletrificada. Atualmente, a marca do tridente contempla na sua gama veículos como os sedan Granturismo e Grancabrio equipados com motores térmicos e elétricos, o SUV Grecale com motores a combustão que podem ser associados com um sistema mildhybrid ou híbrido plug-in e por último, o supercarro MC20 equipado com um único motor 3.0l V6 capaz de debitar 630 cv de potência.

A juntar a isso, marca italiana pretende lançar os novos SUV Levante e sedan Quattroporte 100% elétricos, tendo este último sido adiado para 2028.

Em declarações à Revista Autocar, Davide Danesin, engenheiro chefe do Levante e do Quattroporte, admitiu que o desenvolvimento já tinha chegado a metade quando a sua produção teve que parar.

Davide afirmou ainda que a Maserati tenciona que estes modelos consigam alcançar autonomias superiores 600 km entre cargas.