O CEO da Bugatti confirmou que a discussão de ideias começa já no próximo ano, e com a hibridização a estar entre as hipóteses avaliadas. Fora de hipótese está um modelo mais acessível, pois esta é uma marca “sem descontos”.
A Bugatti acaba de bater o recorde para a mais rápida passagem 0-400km/h-0, e prometeu para 2018 o recorde mundial de velocidade para o Chiron. No entanto, como sabe que o tempo corre tão rápido como o seu superdesportivo, já está na mente dos seus responsáveis o terceiro exemplar da linhagem moderna de estratosféricos recordistas. Enquanto esse momento não chega, pode sempre recordar o nosso vídeo a bordo do desportivo de 1500CV.
Wolfgang Durheimer, o CEO da Bugatti, revelou os planos do fabricante gaulês durante o Salão de Frankfurt e explicou que “o Chiron vai estar connosco por algum tempo. É suposto ser vendido ao longo de seis anos e de momento temos uma lista de espera de quatro anos. Vendemos o carro nº 300 do total de 500, e estamos a fabricar 70 por ano [num processo de gestação minucioso e que demora nove meses]. Não vamos aumentar o volume. Portanto a questão ‘Qual é o próximo?’ tem de ser respondida em 2019. O próximo ano é de pré-desenvolvimento, em que vamos avaliar diversas ideias”.
Entre as tecnologias possíveis está a eletrificação, que até já tinha sido avançada como hipótese para o Chiron, e o CEO da Bugatti não nega que o poder híbrido entra na equação. “A eletrificação pode ser um dos tópicos. Ainda não está decidido, mas temos alternativas interessantes. A corrida continua. Vamos ser mais rápidos, veloz e melhores em todas as dimensões”.
“Sem descontos”
Fora de hipótese está o desenvolvimento de um segundo modelo para a gama, com preços mais acessíveis. Pelo menos, enquanto Wolfgang Duerheimer estiver ao leme da marca francesa. “Enquanto eu dirigir a Bugatti, ela vai continuar a ser o derradeiro produto. Em patamares extremamente elevados, de qualidade superior, sem compromissos. Os melhores materiais, tecnologias e o preço mais alto. Sem descontos”.