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Mistura ecológica: Porsche Panamera 4 E-Hybrid

Texto: Marco António
Data: 6 de Fevereiro, 2017

A Revista Turbo esteve na África do Sul na última semana, onde, além de descobrir o maravilhoso mundo do 911 GTS, também teve oportunidade de explorar o potencial dinâmico da versão híbrida do Panamera.

A nova geração do Porsche Panamera Hybrid plug in é a segunda versão mais barata de toda a gama do Panamera, uma vantagem frente à versão diesel em relação ao qual tem consumos semelhantes. A grande diferença para a geração anterior está na superior autonomia no modo elétrico que passa dos 20 quilómetros para os 50 quilómetros. Uma diferença que se deve sobretudo à maior capacidade de armazenamento da bateria de iões de lítio que passa para 14,1 KWh. O sistema hibrido continua a ser composto por um motor a gasolina e outro elétrico que, quando funcionam ao mesmo tempo produzem qualquer coisa como 462 CV e 700 Nm de binário, o suficiente para dar a esta versão mais ecológica do Panamera a força de um verdadeiro desportivo.

O motor a gasolina é na sua essência o mesmo do Panamera 4S, ainda que com menos potência. Tem seis cilindros em V, 2894 c.c. de cilindrada, injeção direta, dois turbos e 330 CV de potência (no Panamera 4S a potência é 441 CV). O motor elétrico que tem 136 CV  alimenta-se  da energia acumulada na nova bateria de iões de lítio colocada debaixo do piso da mala que, tanto pode ser carregada numa tomada normal em 3,6 horas ou 5,8 horas conforme o tipo de instalação ou então em andamento aproveitando os momentos de travagem e desaceleração (regeneração), ou o motor de combustão que funcionando como gerador carrega a bateria totalmente quando escolhemos o modo “e-charge”, um dos seis modos disponíveis que pode ser selecionado junto do novo ecrã tátil.

O modo elétrico funciona sempre que arrancamos e se no anterior modelo essa forma de funcionamento se mantinha até aos 120 Km/h agora mantêm-se até mais tarde, no entanto ela depende também da forma como doseamos o pedal do acelerador.

Na Africa Sul, mais concretamente na Cidade do Cabo, onde ensaiamos a nova versão do Panamera a autonomia não foi além dos 41 Km. De qualquer forma deu para ver que a gestão do sistema hibrido é muito diferente e que este é agora mais eficiente e agradável de utilizar. E se no modo elétrico a suavidade é grande, no modo hibrido não se sente muita diferença. Só no Sport e Sport Plus é que sentimos toda a garra dos 462 CV! Nessa altura o andamento é acompanhado por uma sonoridade típica de um verdadeiro desportivo.

 

À semelhança de outras versões, também esta versão hibrida conta com uma versão mais longa, uma opção que se carateriza por ter um espaço excecional atrás. O preço do Panamera hibrido é de 115 mil euros para a versão curta e 123 mil euros para a versão longa.