Aston Martin pode ser vendida

Os atuais proprietários da marca contrataram um banco para que fique responsável por um processo que deve culminar, no segundo semestre de 2018, na venda da empresa ou a colocação do seu capital em bolsa. Os atuais proprietários de cerca de 90% das ações da Aston Martin, um fundo privado italiano e um grupo de investidores do Kuwait, contrataram o Bank Lazard para iniciar um processo com vista à alienação da marca. O que poderia ser explicado por duas coisas: ou vai tudo mal ou vai muito bem. No caso do emblema de Gaydon é a segunda hipótese, pois prepara-se em 2017 para regressar aos lucros (a primeira vez desde 2010) e aumentou as suas vendas em 65%, para um total de 3330 veículos durante os três trimestres já finalizados.   O objetivo é conseguir, durante o segundo semestre de 2018, ter tudo finalizado para colocar a Aston Martin em bolsa ou efetuar a venda direta do capital. Mas o mais provável é mesmo a primeira hipótese, lançando a empresa para o mercado bolsista, estando o fabricante britânico atualmente avaliado num valor entre 2,25 e 3,4 mil milhões de euros. Isto irá significar um momento histórico para a marca nos seus 104 anos de história, à imagem do que sucedeu em 2015 com a Ferrari, quando fez a sua entrada em Wall Street. Neste momento a Aston Martin é, sem dúvida, uma marca apetecível para os investidores. Não apenas pelo regresso das contas a patamares positivos mas também pela forma como está a ser acolhido o seu novo plano estratégico. Uma estratégia até 2022 já delineada pelo atual CEO, Andy Palmer, que entrou para a marca em 2014, e dentro da qual já surgiram o DB11 (também o descapotável Volante) e no último mês o Vantage. E que prevê, além disso, o lançamento de novos modelos todos os anos, o próximo dos quais deve ser o Vanquish.