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24 curiosidades sobre as 24H de Le Mans


Data: 17 de Junho, 2017

A Toyota sai este ano da pole position para a mais importante corrida de resistência e a etapa rainha do mundial de resistência, após ter esmagado o recorde dos rivais da Porsche em La Sarthe por mais de dois segundos. Na preparação para a prova, a marca nipónica desvendou 24 curiosidades sobre as 24H de Le Mans, um conjunto de factos curiosos que pode encontrar nesta fotogaleria. A forma como Ickx terminou com as corridas até ao carro para a partida ou o único piloto que fez a prova totalmente sozinho, estas são algumas das situações para descobrir nestalista repleta de factos que poderá não conhecer e que revela também dados sobre a presença da Toyota na prova. Descubra aqui 24 curiosidades sobre as 24H de Le Mans reveladas pelo autor da Pole Position de 2017.

Porquê 24 horas? Em 1922 a proposta de duração da corrida era de 8 horas. 4 de dia e 4 de noite. Foi Jean-Marie Lelièvre que lançou “Porque não 24?”.
18 anos de Le Mans. A primeira vez que a Toyota participou nas 24 Horas de Le Mans foi em 1985. Desde então, participou em 18 edições com 44 carros em diferentes.
A primeira edição de Le Mans foi em 1923. A prova foi criada como alternativa ao “Grand Prix”, popular na altura, com a diferença de que em Le Mans o objectivo era também testar a fiabilidade das máquinas e a resistência dos pilotos.
O primeiro Toyota que participou em Le Mans. O 85C-L tinha um motor de quatro cilindros turboalimentado de 2.1 litros. Foi o carro mais rápido dessa edição, atingindo os 301 km/h.
Velocidade de outra época. A média da volta mais rápida em 1923 foi de 107,3 km/h.
Surgimento do Toyota V8. Em 1989, depois de quatro edições com o motor de quatro cilindros, a Toyota participou pela primeira vez numa temporada completa no Campeonato do Mundo de Resistência com o 89C-V com um motor V8 biturbo de 3.2 litros.
Tripla coroação. Só Graham Hill e Juan Pablo Montoya (ainda no activo) conseguiram ganhar as 24 horas de Le Mans, o GP do Mónaco e as 500 milhas de Indianapolis. Anthony J. Foyt foi o único a conseguir ganhar duas destas provas em dois anos seguidos (24 horas e 500 milhas em 1967).
Os primeiros classificados de 2016 fizeram mais do dobro da distância do vencedor de 1923. A primeira edição foi ganha com um total de 2.209 km percorridos, e, por exemplo, o TS050 fez 5.193 km na última edição.  
A recta “Ligne Droite des Hunaudières” de 6 km. Até 1990, parte do circuito formava uma linha quase recta que inicialmente fazia parte da estrada nacional N 138 entre Mulsanne e Arnage, com uma curva chamada Indianapolis. Nesse anos instalaram-se chicanes para limitas a velocidade máxima nesse ponto.
Toyota voa em Hunaudières. Um ano antes de se colocarem as chicanes nessa parte do trajecto, um Toyota atingiu os 367 km/h nessa recta. Actualmente não se alcança tal velocidade de ponta.
Eddie Hall correu sozinho. Nas 24 horas de 1950, Hall tinha um piloto de reserva. O que não tinha era a intenção de correr com ele. Fez 236 voltas sozinho, mais de 3.200 km, e acabou em oitavo lugar. É o único piloto que realizou a prova inteira sozinho.
O primeiro pódio da Toyota. A primeira vez que a Toyota subiu ao pódio em Le Mans foi em 1992. Participaram dois carros: o 92C-V e novos TS010, este último terminou em segundo lugar
Dupla vitória em LMP1. Em 1994 entraram em vigor as novas limitações em termos de peso, depósito e entrada de ar com relación a los GT. Os 94C-V acabaram na segunda e quarta posições e ganharam na nova categoria LMP1, onde fizeram a dobradinha
O piloto com mais vitórias nas 24 Horas. Tom Kristensen, com nove triunfos. A primeira vitória foi em 1997, o primeiro ano em que participou e entrou em substituição de um piloto que estava lesionado.
O Toyota GT-One. Para a categoria GT1, a Toyota estreou o GT-One em 1988. O regulamento estabelecia que na base teria de estar um modelo com versão de produção homologada para estrada. Apesar das regras terem posteriormente desaparecido, a marca fabricou mesmo essa série, e um dos exemplares foi mesmo a um crash-test.
O circuito mudou de configuração em 13 ocasiões. O circuito teve um máximo de 17.262 km entre 1923 e 1928. Desde 2007 que a distância é de 13.629 km.
Toyota volta a ganhar na sua categoria em 1999. O GT-One, com nome interno TS020, participa dentro da nova categoria LMGTP, obtendo a vitória na classe e a segunda posição absoluta a apenas uma volta do primeiro.
Jacky Ickx mudou a saída. Era tradicional, como ainda se vê em outras provas, os pilotos correrem para o carro no início da corrida. Como protesto pelo perigo desta prática, em 1969 Ickx decidiu ir a andar em vez de correr. Ganhou a prova e mudou as regras, pois a partir de 1970 os pilotos começaram a partir de dentro do carro.
Toyota e o primeiro híbrido em Le Mans. A marca japonesa regressou a Le Mans em 2012 com o TS030 Hybrid na categoria LMP1. Foi o primeiro automóvel híbrido de gasolina a participar no Campeonato do Mundo de Resistência.
Dan Gurney e a tradição do champanhe. Ganhou em 1967 com A.J Foyt e quando lhe deram uma garrafa de champanhe este encarregou-se de molhar toda a gente… Jo Siffert (o vencedor da classe), fotógrafo, pilotos e chefes de equipa. A tradição que dura até hoje e Gurney ainda tem essa garrafa.
Potência híbrida. O sistema híbrido do TS030 Hybrid podia gerar temporariamente uma potencia até 300 cv graças à energia cinética que recupera durante as travagens.
Jean Rondeau ganha em casa. É o único piloto que ganhou com um carro que leva o seu nove. É também o único vencedor de Le Mans nascido na localidade. Ganhou em 1980 ao volande de um Rondeau M379B, formando equipa com Jean-Pierre Jaussaud.
Êxito pós-Le Mans. Os dois TS030 Hybrid abandonaram Le Mans em 2012. Depois dessa etapa na pista francesa, Wurz e Lapierre ganharam as 6 horas de São Paulo, Fuji e Xangai. Foram a melhor equipa na segunda metade da temporada.
No pódio e campeões. Toyota conseguiu o segundo posto em 2013 com o TS030 Hybrid e um terceiro lugar em 2014 com o TS030 Hybrid. A vitória em Le Mans continua por conquistar, mas a sua tecnologia híbrida já permitiu a vitória no Campeonato do Mundo de Resistência em 2014

(as fotos estavam incluídas num comunicado de imprensa e algumas não correspondem diretamente aos carros referidos nas legendas…)